Trabalho emocional é aquele pelo qual já passamos: precisar fingir que está tudo bem, quanto por dentro há um turbilhão. Ou seja: fingir que nos sentimos diferente do que sentimos. É um tema transversal a muitas práticas e frentes de ação estratégicas para empresas e precisamos tratá-lo com prioridade.
Por que isso importa
Daniel Goleman, considerado o pai da inteligência emocional, fala sobre isso no novo livro que lançou com Cary Cherniss, chamado Optimal.
Nele, abordam as conexões entre sentimentos e performance, aprofundando o quanto o estado interno de uma pessoa é determinante para quão bem ela pode fazer o seu trabalho.
Eu amo estar vivendo para ver as conexões entre emoções e trabalho serem tratadas em primeiro plano, o que não era possível há cerca de uma década.
Não podemos nos esquecer de que o Brasil é o segundo país na lista daqueles com pior qualidade de vida no trabalho, atrás somente do Japão. Os dados são da International Stress Management Association (ISMA): cerca de 30% de nós possuem sintomas de exaustão extrema, esgotamento e estresse ligado ao ambiente profissional.
Integração e transversalidade a outras agendas
Ainda há muito a ser feito no desenvolvimento do pilar S, do ESG, em todos os seus níveis. Certamente já avançamos muito, mas entre diretrizes, políticas, códigos e as culturas e relacionamentos profissionais, sabemos que ainda há muitas distâncias que acabam por adoecer pessoas no ambiente de trabalho.
Esses aspectos passam totalmente pela forma como nos relacionamos, que, por sua vez, passa pela nossa comunicação.
Para ir mais fundo
No Valor Econômico há uma entrevista com Daniel Goliman que desdobra esse tema. Ele já está na pauta do dia de empresas que entenderam que prescindir de pessoas é ir na contramão da resiliência e da perenidade do negócio.
Nesse artigo, você pode saber mais sobre uma das formas possíveis de desenvolver suas pessoas para que promovam ambientes mais positivos aliando comunicação e influência.
Vamos conversar?